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  • Foto do escritorDiego Aquino

Você sabe como funciona a abordagem Psicanalítica?

Atualizado: 7 de abr. de 2020


A psicanálise surgiu no início do século XX com Sigmund Freud (1856 – 1939) e desde então passou por diversas mudanças, tal qual a condição da humanidade onde as constantes tranformações fisicas e mentais é algo inerente a cada um. Entendemos que o ser dentro de sua indidualidade em uma visão holística (do grego  hollos, significando totalidade),passa por diversas fases, como o bebê que se modifica ao se tornar uma criança, que da mesma forma muda ao se tornar adolescente, adulto e amanhã não será mais o mesmo de ontem. No entanto as experiências que são contruídas ao longo dessa linha evolutiva podem traçar o caminho que foi seguido ou paralisado pelo sujeito.

Não cabe para o psicólogo que exerce essa abordagem trabalhar com as próprias inferências, mas as intuições dentro do conhecimento adquirido na técnica é muito bem vindo.Dentro do setting terapêutico somos apenas um espelho opaco do paciente, onde através de sua fala, ele poderá se esvaziar de conteúdos que antes escondiam novas formas de trabalhar, se relacionar e até mesmo criar novos significados para experiências anteriores em que antes não se tinha ferramentas suficientes  para lidar com elas de forma lúcida e clara. Obviamente existem técnicas como as de sublimações e de associação livre, onde os pontos que a príncipio parecem bagunçados, vão se organizando e ganhando contorno e entendimento, fazendo com que antes se mantinha escondido se desacortine e seja visto com outro significado.

  O paciente como ser desejante é convidado a queimar(bancar) seu desejo independente dos desejos alheios, dentro de algo que lhe seja lícito e não destrutivo. Além do mais, o ser desejante, também é um ser que precisa do outro pra existir,por isso o uso da vivência pelo desejo bancado não pode suprimir o limite do desejo de outrem. Assim a verdade que é buscada é aquilo que é permitido pelo sujeito que procura a análise.

“Quando curiosamente te perguntarem, buscando saber o que é aquilo,

Não deves afirmar ou negar nada.

Pois o que quer que seja afirmado não é a verdade,

E o que quer que seja negado não é verdadeiro.

Como alguém poderá dizer com certeza o que

Aquilo possa ser

Enquanto por si mesmo não tiver compreendido plenamente o que É?

E, após tê-lo compreendido, que palavra deve ser enviada de uma Região

Onde a carruagem da palavra não encontra uma trilha por onde possa seguir?

Portanto, aos seus questionamentos oferece-lhes apenas o silêncio,

Silêncio — e um dedo apontando o caminho”.

Verso budista

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