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  • Foto do escritorDiego Aquino

Transtorno Depressivo Persistente e Transtorno Distímico.

Atualizado: 7 de abr. de 2020


Cerca de 15 a 26% das pessoas que sofrem com a Depressão Maior podem desenvolver um curso crônico da Depressão, conhecido por Transtorno Depressivo Persistente e Transtorno Distímico. A forma crônica da Depressão é muito duradoura e pode persistir por vários anos com graus de intensidade leve (distimia), ou de forma moderada a grave. Pode ter início na infância, adolescência ou no início da fase adulta. Os sintomas mais evidentes são o humor deprimido e triste, durante praticamente todo o dia, quase todos os dias. Além desses sintomas os pacientes que sofrem com o curso crônico depressivo apresentam pelo menos mais dois sintomas a seguir: autoestima diminuída, cansaço fácil, falta de energia, distúrbios na qualidade do sono e do apetite, dificuldades na concentração e em tomadas de decisão, além dos sentimentos de desesperança. Além desses sintomas, também são comuns no transtorno distímico o isolamento social, o mau humor crônico e a irritabilidade. Nos adultos, esses sintomas devem estar presentes por no mínimo dois anos ininterruptos, já em crianças e adolescentes, por pelo menos um ano. Ao contrário dos adultos, o humor básico da criança e do adolescente pode ser substituído pela irritabilidade. Então ao observar pessoas de de difícil relacionamento, com a autoestima muito baixa, senso de autocrítica muito elevado, sempre irritados, reclamando de tudo e só enxergam o lado negativo das coisas, podemos então colocar esses pontos como suspeita de uma distimia. Normalmente, os sujeitos que sofrem com a distimia desenvolvem de forma simultânea episódios graves de depressão. O grande problema é que ao se recuperarem, eles voltam a um estado de humor ainda abaixo do normal. A dificuldade no meio disso é que raramente se percebem com o transtorno distímico. Passam a achar que a irritabilidade, o mau humor crônico, a perda de prazer em diversas atividades, a forma em que enxergam as coisas fazem parte da sua personalidade e assim, dificilmente procuram ajuda. O diagnóstico feito no quanto antes e o início de um tratamento adequado é de extrema importância, dado que entre 15 a 20% dos pacientes com distimia tentam o suicídio. A junção de fármacos antidepressivos com a psicoterapia mostram bons resultados no tratamento deste transtorno. O uso dos antidepressivos vão corrigir os distúrbios psicológicos existentes, no entanto o paciente precisa aprender novas possibilidades de reação, ressignificados e elaborações. Já a psicoterapia isolada sem o respaldo farmacológico dificilmente alcançará um resultado significativo, já que existe uma limitação orgânica por parte do sujeito. Então fujam de possíveis curas miraculosas, a depressão em qualquer que seja sua dimensão é uma condição clínica e merece a ajuda de profissionais especializados.

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